A AGEMS realizou uma agenda estratégica no Rio de Janeiro para fortalecer a articulação de Mato Grosso do Sul com os principais projetos nacionais de gás natural e biocombustíveis. A visita incluiu encontros com a empresa Eneva e com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), reforçando o compromisso da Agência em garantir que o Estado esteja alinhado aos grandes movimentos do setor energético.
“O gás natural e os biocombustíveis são estratégicos para o futuro de Mato Grosso do Sul. Nosso Estado tem potencial energético e logístico que precisa ser colocado no centro das discussões nacionais. A AGEMS trabalha para garantir que o desenvolvimento desse setor ocorra de forma planejada, sustentável e com segurança para a sociedade”, comenta o diretor-presidente da Agência Reguladora, Carlos Alberto de Assis.
Visita à Eneva: estudos e boas perspectivas
Na sede da Eneva, a assessora da Diretoria de Gás, Energia e Mineração da AGEMS, Fabíola Porcaro de Abreu, acompanhou a evolução dos estudos sísmicos que vêm sendo conduzidos na Bacia do Paraná, em Mato Grosso do Sul.
A empresa compartilhou informações técnicas atualizadas e sinalizou boas perspectivas quanto ao potencial de gás natural nos blocos em exploração no Estado. Esse acompanhamento próximo reforça a importância da regulação em manter um intercâmbio constante de informações com os agentes privados, garantindo transparência e segurança, o que é essencial no processo de desenvolvimento.
“Esse diálogo é fundamental para que Mato Grosso do Sul possa se preparar e consolidar uma infraestrutura energética robusta, com o gás natural como vetor estratégico para o crescimento industrial e a segurança energética”, destacou Fabíola.
“Estamos muito motivados com os trabalhos em andamento na Bacia do Paraná e acreditamos no grande potencial de encontrar gás natural em Mato Grosso do Sul. Cada etapa dos estudos sísmicos reforça nossa confiança de que podemos abrir novas fronteiras de produção no Estado, contribuindo para a diversificação da matriz energética e para o desenvolvimento econômico regional”, destaca o diretor de Exploração, Reservatório e Tecnologias de Baixo Carbono na Eneva, Frederico Miranda.

Diretora do EPE, Heloísa Borges e Assessora da Diretoria de Gás, Energia e Mineração da AGEMS, Fabíola Porcaro de Abreu
Reunião com a EPE: PIG e biometano em debate; entenda
Outro ponto importante da agenda foi a reunião com a diretora da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Heloísa Borges, sobre a evolução do Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte (PIG).
Na ocasião, Fabíola apresentou contribuições específicas de Mato Grosso do Sul, com foco na ampliação da infraestrutura de gás natural e no papel estratégico do biometano na matriz energética estadual. Também foram discutidas alternativas de traçado dos gasodutos, integração entre regiões e a necessidade de considerar as vocações agroindustriais e logísticas do Estado no planejamento energético nacional.
“Agradeço à AGEMS pelas contribuições. O Mato Grosso do Sul trouxe pontos relevantes sobre integração regional e biometano. Vamos marcar novas reuniões para aprofundar essas contribuições e fortalecer esse diálogo técnico”, comenta a diretora do EPE, Heloísa Borges.
Papel da AGEMS: articulação técnica e desenvolvimento sustentável
A AGEMS, como agência multissetorial, está construindo em Mato Grosso do Sul um novo ambiente regulatório, pautado pelo diálogo e pela prática de ações concretas que têm ganhado destaque nacional. Por meio de reuniões, debates e seminários, a Agência vem levantando temas estratégicos e cumprindo seu papel de regulador ativo, aproximando o Estado das grandes discussões sobre infraestrutura, energia, saneamento e mobilidade em todo o Brasil.
A participação da AGEMS em agendas como essa evidencia o papel da Agência em articular informações, conectar o Estado aos grandes projetos estruturantes e assegurar que as oportunidades energéticas cheguem de forma sustentável e planejada a Mato Grosso do Sul.
O gás natural e os biocombustíveis representam uma grande oportunidade para o futuro do Estado. O trabalho da Agência é garantir que esse desenvolvimento ocorra de forma equilibrada, fortalecendo a economia, atraindo investimentos e oferecendo segurança energética para a sociedade.
Por Bruna Aquino