A Agência abriu consulta sobre as tratativas para desviar o tráfego rodoviário da área urbana. Consulta online vai até 24 de março, quando acontece uma audiência pública presencial.
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (AGEMS) colocou em consulta pública os estudos sobre a viabilidade de implantação de um contorno Rodoviário no Município de Chapadão do Sul, pela Concessionária WAY 306, para desvio do fluxo pesado da rodovia da área urbana. Como responsável pela fiscalização da concessão da MS-306, a Agência vem realizado tratativas sobre a proposta, que altera o traçado da estrada nesse trecho do município, tirando a travessia da área central.
Todos os detalhes do projeto serão agora submetidos ao conhecimento da população de Mato Grosso do Sul, que pode participar de duas maneiras:
- De 18 a 24 de março, acontece a Consulta Pública on line, no site da AGEMS. Basta acessar o link Audiências e Consultas Públicaslink Audiências e Consultas Públicas para ter acesso à Nota Técnica, aos critérios e procedimentos para participação e ao formulário para contribuições, que devem ser enviadas para o e-mail ouvidoria@agems.ms.gov.br
- No dia 24 de março acontece a Audiência Pública presencial, na Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul, às 17 horas.
Transparência e participação social
O diretor de Rodovias, Matias Gonsales Soares, explica que a AGEMS vem há mais de um ano participando das discussões e analisando os levantamentos técnicos realizados pela concessionária. Hoje, a rodovia corta o município e divide a população em dois lados, misturando o trânsito urbano com o fluxo rodoviário, de veículos pesados. “Como é hoje, como ficaria a nova configuração, o tempo de execução, os custos, enfim, tudo o que a Agência vem analisando vai ser agora submetido também aos usuários e a todos os interessados”, afirma.
O diretor-presidente da Agência, Carlos Alberto de Assis reforça que a promoção da transparência e da participação social é parte essencial da atividade de regulação. “A Agência faz o seu trabalho técnico, de receber e avaliar os dados operacionais, mas é essencial que moradores da região, entidades, órgãos públicos e privados, setor produtivo e qualquer usuário também conheçam e participem dessa discussão, porque o serviço é para a sociedade”, reforça.