Campo Grande (MS) – A Agepan firmou parceria com o projeto “Sangue Bom”, que incentiva a doação de sangue e cadastro de novos doadores de medula óssea. Na quinta-feira, 17/12, acontece uma importante ação do projeto, com a ida de servidores da Agência ao Hemosul, na Capital, para fazer doações. O ato está marcado para as 8h.
Iniciativa do professor Carlos Alberto Rezende, o Carlão, o projeto Sangue Bom busca identificar possíveis doadores através de palestras, mídias, campanhas, trabalhando a conscientização da população de Campo Grande e do estado.
A Agepan recebeu a palestra no dia 18 de novembro. “A doação é um pequeno gesto que salva uma vida. Se as pessoas soubessem o quanto essa frase é verdadeira, muito mais gente se tornaria doadora”, disse o professor.
A partir desse primeiro contato, a Diretoria de Administração e Planejamento, por meio da coordenadoria de Recursos Humanos, fez a divulgação interna sobre como são as ações práticas do projeto e promoveu o incentivo dos colaboradores à adesão.
Quer ser um doador de sangue?
É preciso comparecer levando um documento oficial com foto. Podem ser doadoras as pessoas entre 16 e 69, sendo que as menores de idade devem estar acompanhadas do responsável legal. Embora a nova lei permita a doação por pessoas abaixo de 50 Kg, a Hemorrede-MS reserva-se o direito de aceitar apenas doadores com 55 kg ou mais, para a melhor utilização do sangue coletado e segurança do doador.
Algumas doenças impedem a doação. Fale com os profissionais de saúde. Alguns medicamentos também são restritivos.
E não esqueça: você deve estar bem alimentado para doar sangue.
Sobre a doação de medula óssea
A medula óssea é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, conhecido por tutano. Produz os hemocomponentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. Essas células são responsáveis por transportar o oxigênio no caso das hemácias, defender o organismo no caso dos leucócitos e as plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.
Podem ser doadoras as pessoas entre 18 a 55 anos, que estejam com boa saúde. São retirados 5ml de sangue, como um exame de laboratório, e o doador é cadastrado no REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do INCA – Instituto Nacional do Câncer. Seus dados genéticos são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula. Se der compatibilidade genética através do exame HLA, a doação pode ser realizada. A chance de compatibilidade no Brasil é de 1 em 100.000, e de 1 em 1.000.000 com alguém de outro país.
Você Sabia?
Transplante de medula óssea é a única esperança de cura para milhares de portadores de leucemia e algumas outras doenças do sangue.