Campo Grande (MS) – A manhã de hoje (17/12) começou diferente para um grupo de 24 funcionários da Agepan. Um compromisso de solidariedade reuniu a equipe na unidade central do Hemosul, em Campo Grande, para doação de sangue e coleta de material para cadastro como doares de medula óssea.
Não foi nenhum parente ou amigo de alguém do grupo precisando de doação que provocou a mobilização, mas a vontade de ajudar a qualquer pessoa que necessite. Incentivada pela direção da Agência, uma grande parte dos funcionários aderiu à campanha “Sangue Bom”, iniciativa do professor campo-grandense Carlos Alberto Rezende. Tanto para quem já conhecia o projeto, quanto para quem se sensibilizou a partir das palestras feitas pelo professor, hoje foi dia de ação prática: doar.
“É um pequeno gesto de importância imensa. A doação de sangue sendo contínua, a disseminação gradual para outras pessoas, tudo isso faz muita diferença para ajudar no estoque de utilização diária do Hemosul. E quanto mais gente participar também da campanha por doação de medula, maior é a chance de quem precisa encontrar um receptor”, afirmou Carlos Alberto.
Em todo o país, existem cerca de quatro milhões de pessoas cadastradas no REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do INCA – Instituto Nacional do Câncer. Mato Grosso do Sul contribui com quase 150 mil cadastrados, segundo a responsável pelo setor de medula óssea do Hemosul, Lucéia Fernandes.
Ela explica que cada novo possível doador, individualmente, é uma peça importante no sistema de doação. “Não é número o que mais procuramos, e sim pessoas esclarecidas que sabem o que é a doação de medula, entendem sua importância e como funciona. Imagina uma pessoa saber que ela pode ser o ‘um em um milhão’ de alguém”, diz Lucéia, se referindo à chance de compatibilidade entre doador e receptor em um cadastro mundial.
Além do grupo que já pôde comparecer hoje, outros funcionários estão comprometidos com a campanha e farão doações em outros dias.