Agepan orienta sobre cuidados antes e durante a locomoção, que asseguram uma experiência segura e tranquila
Campo Grande (MS) – Foliões que irão viajar de ônibus para brincar o Carnaval nos principais destinos de Mato Grosso do Sul e pessoas que querem aproveitar o feriadão para descansar em outras cidades devem ficar atentos aos cuidados para uma viagem segura. A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) orienta os viajantes a terem atenção, especialmente, contra o transporte irregular.
Aceitar oferta de serviço de lotação em veículo particular dissimulada de carona amiga e fretamento por ônibus ou micro-ônibus não autorizados representam risco ao passageiro. E mesmo nas viagens legais, o planejamento e os cuidados antes e durante a locomoção podem garantir uma experiência segura e confortável.
Antes da viagem
Bilhetes só devem ser adquiridos de transportadoras legalizadas, seja nas linhas regulares, seja no fretamento. As passagens devem ser compradas nos pontos oficiais de venda, ou sistemas eletrônicos disponibilizados pelas empresas. Para saber a disponibilidade de linhas e horários, o usuário pode também buscar no site da Agepan, no link “Pesquisa de Viagem”.
Embarque
Fique atento às regras para transporte de bagagem. Há limites para a quantidade que cada passageiro pode despachar no bagageiro e levar na cabine. Lembre-se que o transporte de bagagem pessoal no ônibus não é o mesmo que o transporte de encomendas e cargas. Isso garante o conforto de todos os usuários e a segurança da viagem.
Em ocasiões festivas e de feriados como essa, a movimentação costuma aumentar nos terminais. É importante se atentar aos horários de partidas, chegar com tempo para fazer o procedimento de embarque e colaborar para que o veículo saia e chegue ao destino no horário previsto.
Gratuidades
Empresas e transportadores autônomos têm que oferecer as gratuidades garantidas na legislação.
Nos ônibus são 2 poltronas grátis para idoso; 2 poltronas grátis para pessoa com deficiência; e 2 poltronas com 50% de desconto para idosos, caso as vagas gratuitas já estejam ocupadas. Nos micro-ônibus, 1 poltrona grátis e 1 com 50% de desconto para idoso e 1 poltrona grátis para pessoa com deficiência.
Turismo
Para viajar com uma empresa de fretamento turístico, o passageiro também conta com transportadores credenciados pela Agepan. Nesse caso, a empresa não pode vender bilhete avulso, porque o serviço é um pacote fechado para um grupo. Para confirmar se a empresa está regular, basta exigir que o transportador apresente a Licença de Viagem Eventual/Turística. No site da Agência, é possível encontrar a lista completa das empresas de fretamento em operação.
Cinto de segurança
Antes da partida é obrigatório afivelar o cinto de segurança. O equipamento é uma garantia de viagem segura não apenas para o próprio usuário quanto para os demais passageiros.
Muitos viajantes não têm no transporte público o mesmo cuidado que têm nas viagens de automóvel. Mas o risco de ferimentos ou até de morte em acidente com vans e ônibus é o mesmo que nos carros de passeio. O veículo tem que estar com o cinto em boas condições e visivelmente colocado sobre a poltrona.
Quem utiliza o cinto de segurança tem até sete vezes mais chances de escapar vivo em um acidente.
Clandestinos
Nunca viaje com um transportador clandestino. Além de consultar empresas regulares e de fretamento no site da Agepan, o passageiro pode pedir ao motorista para verificar as autorizações que atestam que ele é um autônomo cadastrado e regularizado. Caso contrário, a viagem não tem qualquer garantia, além de ser um risco para a segurança.
Veículos realizando clandestinamente o transporte coletivo de passageiros podem ser retidos e apreendidos pela fiscalização a Agepan.
Conforto
Apenas em viagens com característica urbana, que utilizam ônibus modelo urbano (como Ladário/Corumbá, Jardim/Guia Lopes da Laguna, ou Aquidauana/Anastácio) é permitido que passageiros sejam transportados em pé. Nas linhas com distância maior, todos devem estar sentados. Se uma empresa vender passagem acima da capacidade e sugerir que o passageiro vá em pé em determinado trecho, ele não deve aceitar. Irregularidades como essa ou outras constatadas pelos viajantes devem ser denunciadas.