Campo Grande (MS) – A maioria dos passageiros que viaja de ônibus pelas estradas de Mato Grosso do Sul e do Brasil não costuma tomar uma medida simples que pode fazer grande diferença em caso de acidente: utilizar o cinto de segurança. Assim como acontece nas viagens de carro particular, esse é um cuidado que precisa se tornar hábito nas viagens de transporte coletivo, seja em ônibus, micro-ônibus ou vans.
Para fazer esse alerta aos usuários, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos – Agepan lançou a campanha “Abrace essa ideia. #useocinto”.
Ao embarcar, cada passageiro deve conferir se o cinto de segurança de sua poltrona está colocado sobre o assento, disponível para uso. Essa é uma obrigação da empresa transportadora: manter o cinto em perfeitas condições e deixa-lo visível, como um lembrete ao usuário.
Por que o uso do cinto é tão importante
Não é novidade que o cinto de segurança salva vidas. Em distâncias curtas ou longas, esse equipamento de proteção é tão essencial nos veículos de transporte público quanto é nos carros particulares.
O cinto mantém o passageiro seguro em sua poltrona. Em caso de parada brusca, colisão, desvio repentino, ou em ocorrências mais graves, o fato de estar com o cinto afivelado pode fazer a diferença entre sair ileso, sofrer ferimento de menor ou de maior gravidade ou perder a vida.
Sem o cinto de segurança, o passageiro pode ser arremessado até para fora do ônibus. E mais: com o veículo em movimento, uma pessoa de 70 quilos, por exemplo, tem o corpo projetado para frente com o equivalente a um peso de 350 quilos.
Além do risco de se machucar gravemente, o passageiro sem cinto pode causar ferimento em outros passageiros em uma ocorrência de acidente. Por isso, a campanha da Agepan – que tem as parcerias do Governo do Estado, Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul, Agência Nacional de Transportes Terrestres, Polícia Rodoviária Federal, Observatório Nacional de Segurança Viária e concessionária CCR MSVia – reforça o alerta: “a segurança de cada um depende de todos”.