Campo Grande (MS) – A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (4/4), em reunião pública, redução nas tarifas dos consumidores atendidos pela concessionária Energisa Mato Grosso do Sul (EMS). Os novos percentuais entram em vigor a partir de 8/4. A empresa atende 993 mil unidades consumidoras localizadas em 73 municípios de Mato Grosso do Sul.
Confira abaixo os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores:
Empresa | Consumidores residenciais – B1 |
Energisa Mato Grosso do Sul | -1,69% (redução) |
Empresa | Classe de Consumo – Consumidores cativos | ||
Baixa tensão em média |
Alta tensão em média (indústrias) |
Efeito Médio para o consumidor | |
Energisa Mato Grosso do Sul | -1,58% (redução) | -2,68% (redução) | -1,92% (redução) |
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Mais informações sobre reajustes tarifários podem ser consultadas no endereço eletrônico www.aneel.gov.br, no link entendendo a tarifa.
Sobre a regulação dos serviços de energia
Em Mato Grosso do Sul, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) é conveniada à Aneel para executar atividades descentralizadas. Definições tarifárias são atividades centralizadas pela agência federal, mas a Agepan atua no suporte e apoio. Anualmente são feitas fiscalizações e auditorias nas distribuidoras, em conjunto entre equipes da Aneel e da Agepan, para análises de custos, despesas, receitas, lucros, investimentos. Todas essas informações econômico-financeiras são utilizadas nos estudos técnicos para definição de tarifas das distribuidoras.
Com informações da Aneel
Foto: Edemir Rodrigues (Arquivo Subcom)